Jorge Hessen
http://aluznamente.com.br
Desde a popularização do rádio - concebido por Marconi em 1895 e difundido em profusão até as décadas de 30 e 40 do século XX; do surgimento da tevê - concebido por John Baird em 1925 e considerando a massificação da Internet, sobretudo a partir da década de 90 (com a criação dos sistemas de rede web), creditada a Tim Berners Lee, o nível de informação interpessoal alargou assombrosamente.
O progresso tecnológico com a confecção das pequenas e poderosas fontes de energias (baterias) e da microtecnologia tornou possível o surgimento de múltiplos dispositivos eletrônicos portáteis, dentre eles o “arrebatador” aparelho celular. Com a transformação gradativa do perfil do telespectador por causa do mundo virtual e do aparecimento de internautas, até mesmo a importância da televisão digital, já se encontra em vias de aniquilamento pela chegada das smartTVs. (1)
Do imbróglio da informática com a telefonia móvel surge o smartphone (2) que consolida a mudança do protótipo de entretenimento praticado por vários anos. O sucesso do smarphone como sustentáculo para o novo modelo de repartição de conteúdos estimulou a concepção de novos aparelhos, múltiplos em suas funções: os tablets, e as smartTVs. Estes aparelhos permitem acesso de formas variadas e a distintos intermediários de intercâmbio interpessoal, caracterizando-se especialmente por suas compactações e fácil transporte.
Há países que detestam a liberdade individual e temem o mundo virtual, por isso adotam controle absurdo dos expedientes da internet. Por outro lado, há ambiciosos empresários que batalham pelo monopólio da intercessão do acesso aos conteúdos e à posse da mediação das relações interpessoais. Com isso, irrompem-se competições acirradas entre navegadores, portais de acesso e os sites de busca. E a mais recente guerra pelo domínio da mediação das relações entre os internautas tem como estratégias fundamentais a oferta de serviços de transferência, armazenagem e administração de correios eletrônicos (e-mails), imagens e vídeos, entre outros; eternizando-se nas chamadas redes sociais.
Sabemos que o intricado ambiente virtual está sendo irradiado através dos computadores das grandes corporações, com quem compartilhamos nossas experiências internéticas e intimidades (fotos, vídeos, documentos etc.), mas isso não deve ser motivo para pânico, até porque, percebemos com otimismo e esperança o avanço desta nova possibilidade de disseminação das ideias.
Entendemos que muito além das nefastas ideologias castradoras da livre expressão, a tecnologia da informação, visando a “cultura participativa” e a “inteligência coletiva”, proporcionará o despertamento da consciência, facultando a implantação das liberdades democráticas e do pensamento religioso entre os povos. Alguém duvida disso?
Ao discorrermos sobre a capacidade de persuasão das novas mídias e Internet, somos obrigados a refletir sobre a previsão de Kardec no século XIX, ouçamo-lo: "uma vulgarização em larga escala, feita nos jornais de maior circulação, levaria ao mundo inteiro, até às localidades mais distantes, o conhecimento das ideias espíritas, despertaria o desejo de aprofundá-las e, multiplicando-lhes os adeptos, imporia silêncio aos detratores, que logo teriam de ceder, diante do ascendente da opinião geral."(3)
Na era da cibernética, da robótica vivemos épocas limítrofes nas quais toda a antiga ordem das representações e dos saberes oscila para dar lugar a imaginários, modos de conhecimento e estilos de relação social ainda pouco consolidados. Vivemos um destes raros momentos em que, a partir de uma nova configuração tecnológica, uma nova relação com a vida física, um novo estilo de humanidade é concebido.
O pessimista e crítico contumaz adverte sobre a exclusão digital, sim! Mas é importante projetar os olhos no futuro. Cremos que no porvir ter acesso à internet em domicílio será tão comum quanto ter uma geladeira, uma televisão ou mesmo um aparelho celular.
O mundo virtual pode eliminar as barreiras materiais e estabelecer a ligação que permite a dispersão do conhecimento com a velocidade do pensamento, que as inovações sejam expostas e discutidas, que exemplos sejam julgados e professados, que resultados sejam comparados e legitimados. Nele permanecemos todos associados, todos em condição de apreciar o que acontece nos quatro cantos do orbe , em tempo real.
Devemos acreditar na força da mensagem virtual como meio prestigioso de publicação espírita. Entendemos que em poucos anos a Internet será a maior via de interação do movimento espírita mundial. Pela WEB os livros de clássicos poderão ser disponibilizados em hipertexto , em versões de consulta simplificada. Relatos específicos deverão ser colecionados e indexados para pesquisa rápida.
Não podemos abrir mão desse espaço cibernético, até porque com a ausência de informações claras da Doutrina Espírita no ciberespaço, fica livre o espaço para que outros tipos de utilização trapaceira sejam espalhadas pela rede. Este é um risco muito maior do que qualquer outro que possa ser assumido através da contínua e incansável publicação do conteúdo espírita na Rede Mundial de Computadores.
Atualmente pode ser disponibilizada toda literatura espírita nas novas mídias. Ou seja, estamos diante da possibilidade de construirmos e acessarmos instantaneamente a maior biblioteca espírita do Planeta.
Notas e Referência bibliográfica:
(1) também conhecida como TV conectada ou” TV Hybrida“, é um tipo de codinome usado para descrever a integração da Internet e as características da Web 2.0 com televisores e set-top boxes, assim como a convergência entre computadores com estes televisores e set-up boxes
(2) Um smartphone pode ser considerado um telefone celular com as funcionalidades de um minicomputador..
(3) Kardec ,Allan. Obras Póstumas-Projeto 1868, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001
Do imbróglio da informática com a telefonia móvel surge o smartphone (2) que consolida a mudança do protótipo de entretenimento praticado por vários anos. O sucesso do smarphone como sustentáculo para o novo modelo de repartição de conteúdos estimulou a concepção de novos aparelhos, múltiplos em suas funções: os tablets, e as smartTVs. Estes aparelhos permitem acesso de formas variadas e a distintos intermediários de intercâmbio interpessoal, caracterizando-se especialmente por suas compactações e fácil transporte.
Há países que detestam a liberdade individual e temem o mundo virtual, por isso adotam controle absurdo dos expedientes da internet. Por outro lado, há ambiciosos empresários que batalham pelo monopólio da intercessão do acesso aos conteúdos e à posse da mediação das relações interpessoais. Com isso, irrompem-se competições acirradas entre navegadores, portais de acesso e os sites de busca. E a mais recente guerra pelo domínio da mediação das relações entre os internautas tem como estratégias fundamentais a oferta de serviços de transferência, armazenagem e administração de correios eletrônicos (e-mails), imagens e vídeos, entre outros; eternizando-se nas chamadas redes sociais.
Sabemos que o intricado ambiente virtual está sendo irradiado através dos computadores das grandes corporações, com quem compartilhamos nossas experiências internéticas e intimidades (fotos, vídeos, documentos etc.), mas isso não deve ser motivo para pânico, até porque, percebemos com otimismo e esperança o avanço desta nova possibilidade de disseminação das ideias.
Entendemos que muito além das nefastas ideologias castradoras da livre expressão, a tecnologia da informação, visando a “cultura participativa” e a “inteligência coletiva”, proporcionará o despertamento da consciência, facultando a implantação das liberdades democráticas e do pensamento religioso entre os povos. Alguém duvida disso?
Ao discorrermos sobre a capacidade de persuasão das novas mídias e Internet, somos obrigados a refletir sobre a previsão de Kardec no século XIX, ouçamo-lo: "uma vulgarização em larga escala, feita nos jornais de maior circulação, levaria ao mundo inteiro, até às localidades mais distantes, o conhecimento das ideias espíritas, despertaria o desejo de aprofundá-las e, multiplicando-lhes os adeptos, imporia silêncio aos detratores, que logo teriam de ceder, diante do ascendente da opinião geral."(3)
Na era da cibernética, da robótica vivemos épocas limítrofes nas quais toda a antiga ordem das representações e dos saberes oscila para dar lugar a imaginários, modos de conhecimento e estilos de relação social ainda pouco consolidados. Vivemos um destes raros momentos em que, a partir de uma nova configuração tecnológica, uma nova relação com a vida física, um novo estilo de humanidade é concebido.
O pessimista e crítico contumaz adverte sobre a exclusão digital, sim! Mas é importante projetar os olhos no futuro. Cremos que no porvir ter acesso à internet em domicílio será tão comum quanto ter uma geladeira, uma televisão ou mesmo um aparelho celular.
O mundo virtual pode eliminar as barreiras materiais e estabelecer a ligação que permite a dispersão do conhecimento com a velocidade do pensamento, que as inovações sejam expostas e discutidas, que exemplos sejam julgados e professados, que resultados sejam comparados e legitimados. Nele permanecemos todos associados, todos em condição de apreciar o que acontece nos quatro cantos do orbe , em tempo real.
Devemos acreditar na força da mensagem virtual como meio prestigioso de publicação espírita. Entendemos que em poucos anos a Internet será a maior via de interação do movimento espírita mundial. Pela WEB os livros de clássicos poderão ser disponibilizados em hipertexto , em versões de consulta simplificada. Relatos específicos deverão ser colecionados e indexados para pesquisa rápida.
Não podemos abrir mão desse espaço cibernético, até porque com a ausência de informações claras da Doutrina Espírita no ciberespaço, fica livre o espaço para que outros tipos de utilização trapaceira sejam espalhadas pela rede. Este é um risco muito maior do que qualquer outro que possa ser assumido através da contínua e incansável publicação do conteúdo espírita na Rede Mundial de Computadores.
Atualmente pode ser disponibilizada toda literatura espírita nas novas mídias. Ou seja, estamos diante da possibilidade de construirmos e acessarmos instantaneamente a maior biblioteca espírita do Planeta.
Notas e Referência bibliográfica:
(1) também conhecida como TV conectada ou” TV Hybrida“, é um tipo de codinome usado para descrever a integração da Internet e as características da Web 2.0 com televisores e set-top boxes, assim como a convergência entre computadores com estes televisores e set-up boxes
(2) Um smartphone pode ser considerado um telefone celular com as funcionalidades de um minicomputador..
(3) Kardec ,Allan. Obras Póstumas-Projeto 1868, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001